O outono deste ano está exigindo atenção redobrada dos pecuaristas, especialmente na região central do Brasil. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A estação chega acompanhada de tempo extremamente seco e temperaturas muito elevadas, um cenário preocupante destacado pela jornalista Pryscilla Paiva, do Canal Rural, no quadro “Giro do Tempo”, exclusivo para o Giro do Boi, nesta quarta-feira, 7 de maio.
Risco de incêndios aumenta em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Segundo a previsão, as temperaturas poderão atingir valores de até 37°C, particularmente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Esta combinação de calor intenso com pastagens cada vez mais secas cria condições favoráveis para o surgimento e rápida propagação de focos de incêndio, representando um grande perigo para os produtores.
“Agora é preciso cuidado dobrado, pois qualquer foco de incêndio pode rapidamente se alastrar e causar grandes prejuízos nas propriedades rurais”, alerta Pryscilla Paiva.
Temporais preocupam pecuaristas no Rio Grande do Sul
Enquanto o Brasil Central enfrenta estiagem severa, no Rio Grande do Sul o cenário é o oposto. Pecuaristas da região sul do Estado devem se preparar para temporais intensos nos próximos dias.
Cidades como Uruguaiana, localizada no extremo oeste gaúcho, têm previsão de chuvas volumosas nas próximas 48 horas, com potencial para provocar transtornos nas atividades rurais.
De acordo com a previsão detalhada, Uruguaiana deverá enfrentar chuvas significativas e temperaturas mínimas variando entre 8ºC e 20ºC até o fim de maio. A temperatura mais baixa, prevista para o dia 21, será de 8ºC. Já as máximas devem oscilar entre 20ºC e 29ºC, sem previsão de frio extremo.
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Chuvas concentradas nas áreas extremas do País
Pryscilla também destacou que, fora dessas regiões pontuais, o tempo permanecerá aberto na maior parte do país, com chuvas concentradas apenas nas áreas mais extremas do Brasil.
No Centro-Oeste, a umidade será escassa, com acumulados de chuva não ultrapassando 15 mm em cinco dias, o que é insuficiente para melhorar as condições das pastagens.
Nesse contexto climático adverso, fica o alerta para que pecuaristas reforcem o manejo do gado, mantenham vigilância constante sobre focos de incêndio e planejem adequadamente os recursos hídricos para evitar perdas significativas na produção pecuária.
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