A frente fria que atua sobre o Brasil continua avançando e ainda causa temporais em regiões importantes para a pecuária, especialmente no interior de São Paulo e no sul de Mato Grosso do Sul. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Segundo o meteorologista Arthur Müller, em boletim exclusivo para o site do Giro do Boi, o fenômeno segue ativo e pode comprometer o manejo nas propriedades rurais dessas áreas.
Na manhã desta sexta-feira (27), o tempo permaneceu ensolarado na maior parte do Brasil Central, incluindo o centro-sul do Pará, Maranhão e Tocantins.
O sobe e desce dos termômetros
Nesses locais, as temperaturas máximas chegam a 34 °C, com mínimas na casa dos 22 °C. Já no Triângulo Mineiro, os termômetros devem alcançar até 30 °C, mas com previsão de leve queda ao longo da próxima semana, quando as máximas ficam por volta dos 24 °C.
Ainda assim, não há expectativa de frio intenso nem de termômetros abaixo dos 10 °C.
As chuvas mais volumosas se concentram no Sul do País, impulsionadas pela formação de um ciclone extratropical. No entanto, o risco de geada fica restrito ao sul do Rio Grande do Sul, sem maiores ameaças ao restante da região pecuária brasileira neste momento.
Por outro lado, estados como Rondônia, Acre e o centro-sul do Pará continuam com tempo seco, o que favorece os trabalhos em campo.
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Alerta de chuva retorna no início da semana
A partir do começo da próxima semana, o tempo pode mudar novamente em parte do Sudeste e do Centro-Oeste.
Segundo Müller, há previsão de entrada de umidade no sul de Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e sul de São Paulo, com volumes de até 20 milímetros. Embora não seja uma chuva expressiva, produtores devem se preparar para interrupções pontuais nas atividades a campo.
Prognóstico indica padrão seco até setembro
Para as demais regiões produtoras, o meteorologista alerta que o padrão de tempo firme e seco deve persistir até meados de setembro.
Essa condição exige atenção redobrada para o risco de incêndios, principalmente na faixa que vai do Brasil Central ao Norte do País.
Como a frente fria ainda pode causar instabilidade localizada, o ideal é que o pecuarista acompanhe as atualizações climáticas para tomar decisões mais seguras no manejo do rebanho e das pastagens.
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