Brasil reforça estratégias para prevenir incêndios florestais em 2025

Brasil reforça estratégias para prevenir incêndios florestais em 2025

Após um recorde histórico de queimadas em 2024, o governo federal e estados brasileiros já estão se antecipando na prevenção de incêndios florestais.

Com mais de 278 mil focos registrados no ano passado, o maior número desde 2010, houve um aumento alarmante de 46% em relação a 2023. Para evitar a repetição desse cenário crítico, medidas emergenciais e estruturais estão sendo implementadas para reforçar o combate ao fogo.

Ações do governo federal

O Ministério do Meio Ambiente decretou estado de emergência ambiental em áreas vulneráveis do Pantanal, abrangendo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no período de março a dezembro de 2025. As medidas incluem:

  • Ampliação da força de combate: mais de 4 mil brigadistas e 250 servidores efetivos, um crescimento de 25% no efetivo em relação a 2024.
  • Refinamento da infraestrutura de resposta: mais helicópteros, aviões para transporte e lançamento de água, caminhonetes operacionais, veículos especializados e embarcações.
  • Fortalecimento da fiscalização ambiental, garantindo a rápida identificação e contenção de novos focos de incêndio.

São Paulo também reforça medidas

O estado de São Paulo enfrentou seu pior ano em queimadas, com mais de 7 mil focos registrados em 2024, causando um prejuízo econômico estimado em R$ 3 bilhões.

Diante desse cenário, o Senar São Paulo realizou uma reunião estratégica com diversas entidades para definir ações preventivas para 2025, incluindo:

  • Criação de um observatório para monitorar a situação dos incêndios em tempo real.
  • Garantia de segurança jurídica para produtores rurais, protegendo-os contra responsabilizações indevidas.
  • Transparência nas investigações dos incêndios de 2024, assegurando a divulgação dos resultados das apurações.

O que esperar para 2025?

Com o avanço das ações preventivas, a expectativa é que o Brasil consiga minimizar os impactos devastadores dos incêndios florestais.

No entanto, especialistas alertam que o sucesso dessas medidas dependerá da colaboração entre governo, setor produtivo e sociedade, além da disponibilidade de recursos para combate e monitoramento.

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