Na pecuária moderna, a escolha da genética é fundamental para alcançar resultados expressivos em termos de peso e qualidade da carne. Durante uma entrevista do Giro do Boi, o médico-veterinário Edmundo Rocha Vilela, diretor da Lageado Biotecnologia e Pecuária, e a zootecnista Luiza Mangucci, gerente de produto corte taurino da Alta Genetics, compartilharam suas experiências sobre as estratégias para a produção de bovinos superprecoces na Fazenda Flamboyant. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Segundo Edmundo Vilela, a definição da genética a ser utilizada na produção de animais superprecoces é um processo contínuo e estratégico.
Ele destaca que o planejamento genético, iniciado em 2022, foi crucial para os resultados que estão sendo colhidos atualmente.
Diversidade genética como chave para o sucesso
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Luiza Mangucci ressalta a importância de testar diversas raças para entender qual se adapta melhor ao mercado e ao sistema produtivo da fazenda.
A Fazenda Flamboyant já experimentou mais de 21 raças, incluindo raças sintéticas como Brangus, Brahman, raças britânicas como Angus e Hereford, além de raças continentais como o Charolês.
A zootecnista enfatiza que a escolha da raça deve considerar o mercado alvo e o sistema produtivo da fazenda.
Na Fazenda Flamboyant, por exemplo, o Charolês tem mostrado ótimos resultados, especialmente no cruzamento com o Nelore, devido à sua capacidade de produzir bezerros de alta qualidade que atendem bem ao mercado de carne premium.
Estratégias de manejo e produção intensiva
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Além da escolha da raça, o manejo adequado é essencial para otimizar o desempenho genético dos animais. Mangucci compara o manejo de pastagens e nutrição à escolha entre uma Ferrari e uma estrada de terra: “Para que a genética se expresse, o ambiente precisa ser adequado.”
Na Fazenda Flamboyant, a produção intensiva é uma prioridade, com um foco na maximização do desempenho dos animais até os 15 meses de idade.
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Tomada de decisão orientada pelo mercado
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A decisão sobre quais raças e indivíduos utilizar é orientada por uma combinação de fatores, incluindo o mercado, desempenho zootécnico e prêmios potenciais para os animais.
A Fazenda Flamboyant mantém uma abordagem de “curva de aprendizagem” ao testar novas raças e cruzamentos.
Perspectivas futuras e melhoria contínua
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Embora tenham alcançado sucesso com o Charolês, a Fazenda Flamboiã continua a explorar novas possibilidades genéticas.
Eles estão atualmente testando cruzamentos com outras raças, como o Gelbvieh e o Simangus, para garantir que estejam sempre alinhados com as tendências do mercado e maximizando o potencial de seus animais.
A abordagem de melhoria contínua e inovação genética da Fazenda Flamboiã serve como um exemplo poderoso para outras operações pecuárias que buscam otimizar suas práticas e alcançar resultados superiores.
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